A simpatia realizada por Ana Maria Bortoline, bem como as benzeduras e rezas de Maria das Graças, Célia Maria e Maria Guedes são práticas de cura profundamente enraizadas nas tradições culturais mineiras. A partir de uma ética da caridade, essas mulheres recebem pessoas de várias localidades vizinhas que buscam alívio e cura para os seus males.
Cada benzedeira ou benzedor utiliza a fé e técnicas que variam de um local ao outro, elaboradas a partir do conhecimento, da experiência e da crença pessoal de quem as utiliza. Assim, a benzeção transcende o ato de curar, tornando-se um elo de conexão e suporte entre as pessoas, reafirmando o papel vital da cultura e da fé nas comunidades.