Em Santana do Deserto, a tradição artesanal de produzir balaios em taquara era uma prática comum e valorizada, especialmente por sua utilidade no transporte e armazenamento de grãos nas fazendas. Os balaios também eram comercializados para agricultores. Mário de Souza, um dos artesãos locais, dedicou-se a essa arte até antes do rompimento da barragem de Fundão.
A partir de 2016, Mário começou a fabricar balaios utilizando uma matéria-prima diferente: a fibra de bananeira, coletada diretamente do terreno da família. Diferentemente dos balaios de taquara, os de fibra de bananeira são bons para uso doméstico, como para recolher ovos das galinhas no quintal e armazená-los. Atualmente, esses balaios são feitos sem a intenção de venda.