União e tradições que resistem ao tempo

Celebrações

Festas de Santo Antônio, de N.S. Aparecida, de São Sebastião e de São José, a Festa do Menino Jesus, a Folia de Reis e as conferências religiosas.

Ofícios e modos de fazer

Artesanato em taquara e em tecidos (bordados), modo de fazer doces e quitandas, o pastel da Dona Laura e o Mestre Zezinho da Folia.

Formas de expressão

Coral Canta Comigo, Paracatu Esporte Clube, modas de viola e diferentes usos da terra e do rio, como agricultura familiar, faiscação e pesca.

Lugares

Paracatu de Baixo (de origem) campo de futebol, bares do Jairo, Carlinhos e João Banana, cachoeira da vovó, sorveteria da Iracema e a quadra poliesportiva.

Edificações

Igreja de Santo Antônio, a Escola Municipal de Paracatu de Baixo, o cemitério e a Igreja Assembleia de Deus.

Um lugar de história e tradição, Paracatu de Baixo nasceu no século XVIII da busca por ouro e sobrevivência. Suas raízes remontam a uma época em que mineradores, em busca de novas terras, encontraram no vale do rio Gualaxo do Norte um refúgio para plantar e viver.

O rompimento da barragem de Fundão, em novembro de 2015,  levou casas, memórias e parte da identidade da comunidade. Um novo distrito foi construído a pouco mais de 36 quilômetros da sede de Mariana, onde algumas famílias reiniciaram suas vidas e tentam manter viva a cultura local. Tradições como a Folia de Reis, as festas juninas, a culinária e o artesanato continuam resistindo e o espírito de união devagarzinho volta a tomar conta de seus moradores.

A capela de Santo Antônio, que era o coração da comunidade, onde aconteciam as festas religiosas, missa, procissão e quadrilhas juninas, continua sendo um marco na nova comunidade. 

O campo de futebol, local de peladas e campeonatos que uniam os moradores e agitavam a torcida organizada, e o Bar do João Banana, ponto de encontro para dançar forró, compartilhar histórias e celebrar a vida, também estão presentes no novo distrito.

Liderada pelos filhos do saudoso mestre Seu Zezinho, a Folia de Reis é outra tradição que mantém viva a cultura local com cantorias e visitas às casas dos devotos. 

A culinária típica da vida rural, com salgos e quitandas, antes feitos em mutirões, como broas de fubá, rosquinhas, cuscuz e doces diversos ainda abrilhantam as festividades comunitárias.

Outra expressão cultural forte no antigo distrito era o artesanato, cujo saber, passado de geração em geração, aos poucos começa a fazer parte, novamente, da vida das mulheres da comunidade.

Visite Paracatu, em Mariana!