Tapete em fio de malha, crochê, pintura em quadro e bordados vagonite e ponto cruz
No mundo fascinante do artesanato, duas mulheres, Izolina das Dores Izaías e Ana Lúcia da Silva, destacam-se com suas habilidades únicas. Com agulhas, linhas e pincéis, elas transformam materiais simples em verdadeiras obras de arte. Izolina, inspirada por Lia Mor Carneiro, começou a tecer crochê por conta própria ao desmanchar um lenço de sua mãe, anotando cada ponto aprendido. Iniciou o ofício em Paracatu de Baixo, usando linha Cléa em algodão. Após o rompimento da barragem, mudou-se para Mariana, onde se juntou a um grupo de bordadeiras e aprendeu vagonite com Dona Consola. Além do crochê, também se aventurou no tricô.
Já Ana Lúcia, dedicada a pintar quadros, vê o artesanato como algo terapêutico, uma perfeita distração para a mente. Ela aprendeu a tecer tapetes com retalhos de malhas e crochê, transmitindo o conhecimento para a filha. Após o rompimento da barragem, passou a viver em Monsenhor Horta, continuando suas criações em casa e, ocasionalmente, em encontros de artesanato em Mariana.