Em 2008, na comunidade de Santana do Deserto, algumas mulheres criaram uma associação comunitária em busca de fontes complementares de renda. Inicialmente, a associação, composta por quinze mulheres, produzia quitandas e derivados do leite, fornecendo os itens diariamente para escolas e creches no município de Rio Doce. No entanto, elas enfrentaram desafios que levaram ao encerramento das atividades. Atualmente, a produção é limitada a quitandas fornecidas para escolas e creches em Rio Doce.
Paralelamente, a Associação Familiar dos Agricultores de Matadouro e Região (AFAMAR), foi fundada pelo presidente da Emater. Inicialmente, ela começou a produzir doce de leite para as escolas de Rio Doce e arredores. No entanto, problemas relacionados ao acompanhamento nutricional das crianças beneficiadas levaram à desistência dessa produção. Atualmente, a produção de quitandas é para consumo interno.
Em Rio Doce, também existe a Feira Gastronômica Cultural do Rio Doce que, em sua quarta edição, promove uma culinária regional que faz parte do “Circuito Turístico Serras de Minas”. Em 2018, a associação foi beneficiada com recursos do projeto “Fome Zero” do Governo Federal, fornecendo equipamentos para a produção de alimentos. A EMATER aponta a necessidade de planejamento estratégico para a venda de doces e quitandas, considerando a alta concorrência na região.
