Wilson Miliano dos Santos, conhecido como Nono, é um artesão que trabalhava com a fibra da taquara, em Pedras. Ele aprendeu o ofício aos 6 anos com o pai e a tia, que produziam balaios para colher milho. Mas além dessa serventia, a taquara era usada para forros de teto nas casas e para esteiras colocadas embaixo do colchão, como base de sustentação.
Miliano conta que, antes do rompimento, ele retirava a taquara no Sítio Perdigão, em Pedras, mas em Águas Claras, onde vive agora, não sabe onde encontrá-la, já que prefere as taquaras “miúda” e “quicé”, pois elas têm maior durabilidade.