Conforme dados obtidos do Inventário de Proteção do Acervo Cultural de Barra Longa (2008), a capela teria sido erguida ainda no século XVIII, seguindo uma aparência análoga a capelas barrocas do período. Em 1971, no entanto, em decorrência das suas condições precárias de conservação, ela foi demolida, sendo, então, substituída pela atual construção.
Peças integradas da arquitetura, como a portada e o altar, foram vendidas durante a desintegração do antigo templo. Já as imagens de roca de Nosso Senhor dos Passos e de Nossa Senhora das Dores foram mantidas, assim como o sino de bronze. Na última década, a comunidade decidiu construir um telhado para a capela, que havia sido feita apenas com laje de concreto. O portão do templo fica aberto para orações e a missa acontece uma vez por mês, além de festividades no período da Semana Santa e de Corpus Christi.
Como a capela está em área bastante afastada da calha fluvial do rio do Carmo, ela não foi atingida pela lama de rejeitos. Suas celebrações e demais atividades, no entanto, sofreram impactos com o rompimento, com redução do público que as frequentava. O fluxo intenso de caminhões e automóveis das obras de reparação impactou o templo, trazendo mais sujeira e um aumento nas trepidações, o que danificou telhas da cobertura do imóvel.