Chegamos à Estação Ferroviária Monsenhor Horta, que nasceu como Estação Dom Silvério em 18 de fevereiro de 1923. Aqui foi uma das paradas do ramal Ponte Nova da Ferrovia Central do Brasil, que conectava Mariana e Miguel Burnier.
Por aqui passaram trens que transportavam passageiros e mercadorias, principalmente café e carvão. Nela havia um armazém, uma agência ferroviária e a residência do agente da estação.
Em 1939, seu nome mudou para Estação Monsenhor Horta em homenagem a José Silvério Horta, importante religioso de Mariana. Pouco tempo depois, em 1943, o distrito também adotou o nome.
O tempo passou, os trens foram substituídos por outros tipos de transporte, e a estação foi esquecida. A partir de 1998, Caetano Ventura, o Taninho, ex-agente ferroviário, ocupou o imóvel abandonado com sua família e cuidou dele por cerca de 12 anos.
Em 30 de novembro de 2018, a estação foi tombada pelo município e se tornou parte do Núcleo Histórico de Monsenhor Horta como um importante patrimônio cultural, arquitetônico e histórico do distrito.
Quatro anos depois, ela também foi restaurada por causa da construção de Paracatu e se tornou um espaço de formação profissional com foco na geração de renda.